“The promise of virtual reality has always been enormous. Put on these goggles, go nowhere, and be transported anywhere” - Matthew Schnipper
As primeiras tentativas de realidade virtual como se conhece hoje em dia, remontam ao séc. XX nas décadas de 50 e 60. O primeiro aparelho surge em 1962 e é apelidado de “Sensorama”, criado por Morton Heilig foi um simulador com ecrã 3D, som stereo, inclinação do corpo, e sensações como vento e aromas, e o tamanho deste era equivalente ao de uma cabine telefónica.
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Alguns anos mais tarde, em 1968, Ivan Sutherland, presenteia o Mundo com o que é considerado o primeiro dispositivo, Head Mounted Display (HMD), de realidade virtual e aumentada, apelidado de, Sword of Damocles. Este dispositivo, segundo um ensaio escrito pelo mesmo representou o protótipo “no qual um computador, conseguiria controlar existência de matéria”.
Nos seguintes anos a tecnologia de RV foi tendo diversas aplicações nas mais diversas áreas, como por exemplo, na área militar (1989), servindo para construir simuladores de cockpits e sistemas capazes de projetar informação como mapas 3D, radar e dados aviónicos num espaço virtual 3D em que o piloto poderia ver e ouvir em tempo real. Foi na década de 1990, com o crescente desenvolvimento dos videojogos, que a RV encontrou novas aplicações, na tentativa de cada vez mais, tornar o videojogo numa experiência imersiva, Como foi o caso do Sega VR em 1991, Nintendo Virtual Boy em 1995 entre outros.
Após 1995, e com os problemas encontrados com os dispositivos que havia disponíveis no mercado até então, tornou-se claro que a RV ainda não estaria pronta para o mercado dos videojogos. Por esta mesma altura, a tecnologia que se destacou foi a Internet, que pelo facto de conectar o mundo e tornar possível tudo o que se obteve até hoje, acabou por tirar o foco da RV acabando por deixar a mesma de lado. Só anos mais tarde, devido aos avanços no campo da multimédia, Palmer Luckey, trouxe de volta o furor da RV com o Oculus Rift.
